segunda-feira, 18 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O momento do desligamento.
Geralmente abordamos temas de desenvolvimento, crescimento, aperfeiçoamento de profissionais. Mas algo que sempre me acontece, na minha atual equipe de supervisores e geralmente de novatos, é o receio no momento do comunicado de desligamento. Hoje, na empresa que trabalho, são os gestores(supervisores) que comunicam o desligamento dos seus colaboradores. Trabalhamos, tendo como ponto principal, o desenvolvimento dos nossos funcionários, porém chega um momento em que ambas as partes precisam decidir. O desligamento é uma consequencia de um acompanhamento que você, enquanto gestor, escolheu fazer, porém não conseguiu o êxito esperado para manter aquela pessoa no seu local de trabalho. Podemos trabalhar ao máximo aquele colaborador, mas como em tudo na vida, precisamos de uma parceria. O envolvido, precisa querer, precisa mudar, precisa perceber que estamos lutando a favor dele. Isso tem que ficar claro tanto para ele quanto para você. O ato de desligar é muito simples. Em algumas empresas a rotatividade é grande e essa consequencia se torna mais simples. Já em outras empresas, os gestores devem realmente desenvolver seus colaboradores, pois o ato de desligar se torna uma grande barreira e uma consequencia a longo prazo. Já me deparei com situações, onde o colaborar provoca o seu desligamento e isso se deve por uma série de situações: insatisfação com salário, insatisfação com os processos da empresa, insatisfação com o gestor... Nesse momento é importante mantermos a calma. Como o colaborador está querendo sair da empresa, ele não tem nada a perder e pode começar a usar da má conduta para conseguir o que deseja. Para estes casos não adianta medir forças, porém você não deve deixar de tentar ajudá-lo a se reerguer. É nosso papel enquanto líder termos um desafio assim. O primeiro passo é não se colocar contra o seu liderado. Junte-se a ele. Deixe ele expor todas as suas insatifações, angústias, aflições, raivas, etc. Escute atentamente e sugiro, anote tudo que ele falar, pois servirá como plano de ação. Depois que ele estiver desabafado, converse, diga que concorda com algumas colocações e elaborem juntos ações de melhorias. Tudo o que estiver ao seu alcance, enquanto líder, faça. Não pense no depois, pense apenas nas ações que irá realizar. Traga-o para o seu lado, delegue atividades, dê responsabilidades para ele, o integre com a equipe. Isso vai fazer com que ele perceba que você acredita nele. São ações simples, onde você vai identificar se aquelas reinvidicações são viáveis ou não. Essas ações não devem acontecer do dia pra noite. Elabore as ações de melhorias, dia a dia e acompanhe. Conseguindo recuperar aquele colaborador, verás como será gratificante e recompensador o desenvolvimento das pessoas. Mas nem sempre conseguimos e não precisamos nos desesperar. Lembra que falei que precisamos tentar, porém temos que ter parceria? As vezes o colaborador realmente não quer e não podemos insistir, pois prejudicará tanto o seu profissional como o do seu liderado. Chegou então a hora do desligamento. Para isso esteja 100% seguro para qualquer tipo de reação, pois são diversas. Para os mais complexos ou reativos, não transpareça medo, insegurança. Deixo-o falar, pois a decisão do desligamento já está toamada por você. Diga sempre que as palavras dele, serão levadas em consideração, mas que naquele momento você optou pelo seu desligamento. Nunca, diga que a EMPRESA decidiu desliga-lo. Essa opção foi sua enquanto gestor. Assuma, pois você tem todo respaldo para aquele desligamento que está realizando. Seja firme. Escolha um local totalmente reservado para repassar o feedback final. Seja objetivo, deixando o motivo do desligamento muito claro. Caso o colaborador queira falar algo, dê o espaço e se for necessário, responda com objetividade. Agradeça, pelo período que ele esteve na empresa e gere auto confiança no seu ex colaborador, desejando sucesso nos seus novos objetivos. Lembrem-se: um dia vocês dois poderão se cruzar em outra empresa. Então, até mesmo no desligamento, exerça seu papel de líder. Lidere com toda responsabilidade. Walter Chianca Coordenador de Operações de Contact Center Gestor em Recursos Humanos.
Avaliação de desempenho nota 10
sexta-feira, 8 de abril de 2011
4 PASSOS PARA DIMINUIR A PRESSÃO NO TRABALHO E PLANEJAR SEU FUTURO
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Em 2011, mude sua equipe sem mudar ninguém.
*por Eduardo Ferraz
A maioria dos gestores sonha em ter a "equipe ideal", e, muitas vezes, acha que a solução está fora da empresa. A questão é que, na prática, além de trabalhoso, trocar a equipe custa muito tempo e dinheiro. O que muitos não sabem é que há, sim, uma alternativa para se montar esse time sonhado: aprimorar aquilo que você já tem.
1. Invista mais tempo para conhecer a personalidade de seus colaboradores. Todo mundo sem exceção deixa um rastro durante a vida e este histórico indica tendências. Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora e tudo o que espera conseguir é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que é o patrimônio mais importante de uma pessoa. Portanto, é dramaticamente importante conhecer a personalidade de seus funcionários.
2. Não force a natureza das pessoas. Apesar de a personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura (a base) continua sendo a mesma durante toda a vida - "Lagartixa não vira jacaré". Não é bom negócio cobrar e insistir em coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura. Pense em mudá-los de função ou de ambiente.
3. Identifique os pontos fortes. A inteligência e a eficiência de uma pessoa dependem de seu sucesso em tirar proveito de suas conexões mentais mais fortes. Ter um funcionário muito exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estes comportamentos. O sucesso está em descobrir e aprimorar os pontos fortes de seus colaboradores.
4. Posicione as pessoas onde elas rendem mais. A genética e o ambiente geram um indivíduo talentoso à sua maneira, pela capacidade de reagir ao mundo de um jeito único. Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus talentos na maior parte de seu tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar.
5. Faça prática deliberada. Prática deliberada é aquilo que fazemos especificamente para melhorar aquilo que já temos de bom. Significa desenvolver com técnicas, estudo e repetição nossos talentos. Um grande talento sem o esforço do treinamento e da repetição não gera resultados. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. ‘Toneladas’ de prática deliberada resultará na excelência.
6. Defina metas. Se você seguir as sugestões anteriores, terá autoridade para cobrar metas mais agressivas. Explique os motivos e estipule metas de aumento de faturamento, aumento de margem e diminuição de custos.
7. Cobre resultados. Parece óbvio, mas muitas empresas estipulam metas gerais e não cobram metas individuais. Sempre que possível cobre metas individualmente. A maioria das pessoas consegue um desempenho 20 a 30% superior quando as metas são quantitativas, e medidas e avaliadas mensalmente.
8. Institua a meritocracia. Premie, reconheça e promova os melhores, independentemente do tempo de casa que possuam. Isso dará um "choque de gestão" e motivará os mais talentosos e determinados.
9. Dê o exemplo. As pessoas só acreditam em um programa de melhoria se quem o propõe o segue rigorosamente e sem complacência. O exemplo vem de cima. Estas nove ações exigirão algum esforço físico e principalmente mental, mas garanto que se bem utilizadas trarão ótimos resultados.
*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência
