domingo, 24 de julho de 2011

Pretensão Salarial, o que dizer?

Com certeza você já deve ter se deparado em algum processo seletivo, já no recrutamento, com a pergunta: qual a sua pretensão salarial para este cargo? No início aprendi que deveríamos sempre colocarmos a resposta à combinar. Mas não era o suficiente, pois nem sempre, essa resposta é a mais verdadeira. É importante entendermos a seguinte situação, se você nesse momento está desempregado ou ainda está colocado no mercado de trabalho e foi convidado a uma nova prosposta. Adianto que é sempre importante você está atualizado sobre a média salarial que o mercado está oferecendo para aquele cargo, pois fica mais fácil para uma possível negociação. Estando desempregado, sua pretensão salarial deve estar de acordo com a média de salários que o mercado oferece, para que a vaga fique menos competitiva em termos salariais. Já se você estiver trabalhando e foi procurado por uma outra empresa e é questionado sobre a sua pretensão salarial você pode sim pedir mais. O que vai diferenciá-lo é a verdade quando esse tema for abordado. A sinceridade é fundamental para que você não tenha uma frustação profissional futuramente. Dentro da sua pretensão, observe o que a empresa tem a oferecer de benefícios. O que for oferecido de benefícios, que estão dentro do seu interesse, pode ser reduzido em sua pretensão, pois seus gastos serão reduzidos. Beneficios como plano de saúde, cursos, faculdade devem ser apreciados, bem como a proximidade da empresa para a sua casa, o horário oferecido e as possibilidades de crescimento. Fique esperto e faça a melhor escolha para sua pretensão salarial.

Walter Chianca
Gestor em Recursos Humanos
Coordenador de Operações de Contact Center.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Conheça a "geração Z"

Para essa geração, os CDs já são "vintage"e as amizades são contadas pelo Facebook e Orkut. Bem vindos à "Geração Z". Fontes diferentes a definem de acordo com datas variáveis, mas para efeito de escrever este artigo, tal geração será situada entre aqueles que nasceram, mais ou menos, entre 1994 e 2000. As crianças lêem através do Kindle ou do iPad e suas canções de ninar são baixadas por U$ 0,99 no iTunes. Eles são mais espertos do que a nossa geração e demandam que os levemos a sério como futuros consumidores.


Definir a geração Z como bem integrada às tecnologias é tão obvio como dizer que o marketing visa atingir os consumidores. Os "Zers" são a tecnologia. Assistiram o primeiro presidente ser eleito através o esforço em massa das redes sociais. Entendem que 140 caracteres não são apenas uma contagem de letras e espaços e, sim, uma arma a ser usada.


Obviamente, há motivos legítimos para preocupações no que diz respeito ao tempo que a molecada passa on-line em detrimento do que gasta no "mundo real". Mas é necessário que se indague se o tempo que se dedicam à internet é, necessariamente, uma coisa ruim. Graças ao Facebook, Skype, Orkut etc., esses garotos estão se comunicando, de fato, com familiares e amigos espalhados por toda parte sem a necessidade de estarem no mesmo espaço físico. Isso quer dizer que "socializar" não é, necessariamente, estar fisicamente com os amigos, sair com eles, fazer compras em suas companhias, mas que se trata de uma atividade que ocorre como uma experiência on-line solitária, mesmo que colaborativa e interativa.


Apesar disso, essa geração não esta confinada a um cômodo com seu PC, pois todos os aparelhos de que precisam para se manterem eternamente conectados à internet estão à mão, onde quer que estejam. Essa é uma das diferenças mais marcantes entre as gerações Y e Z. A primeira ainda se lembra da vida pré-proliferação de tecnologias em massa, enquanto a segunda é definida, com freqüência, como os "nativos digitais". Este fato fez com que a geração Z seja impaciente, indiferente, introvertida, requeira gratificações instantâneas e tenha uma capacidade de concentração menor em relação às outras gerações.


Como a maior parte da geração Z tem, atualmente, 13 anos de idade, em cinco anos essas "crianças" estarão trabalhando, recebendo seus salários e consumindo. Este grupo, nascido depois de 1994, começa a ter grande impacto no ambiente dos consumidores. E os publicitários já estão adotando estratégias diferentes para as diferentes gerações.


Menos interessados em mídias passivas e gastando um tempo enorme em redes sociais, esta geração deu um novo significado ao termo "audiência interativa". Ao tentar alcançar a geração Z, as marcas e os publicitários devem reconhecer que seu novo consumidor alvo se tornou um expert em marcas. O maior desafio dos departamentos de marketing será abraçar suas características como investimentos de longo prazo para a construção de um relacionamento duradouro. Seu maior risco é subestimar a maturidade do consumidor Z.


A tarefa torna-se, então, achar a melhor forma de atrair esse segmento para o mercado. Considere o botão "Like", presente em muitos sites de redes sociais. "Gostar" de um produto pode levar amigos a fazerem o mesmo e a fidelidade à marca será gerada de forma espontânea a partir dos próprios consumidores. Tais marcas precisam entender a Geração Z como uma aliada de marketing, e devem estar abertas à sua participação. Além disso, necessitam trabalhar para proporcionar formas cada vez mais interessantes e originais para personalizar seus produtos, compartilhá-los com os indivíduos desta geração e evangelizá-los. E a sua empresa? Já está antenada com os "Zers"?

Claúdia Valls

segunda-feira, 4 de julho de 2011

7 Coisas que os funcionários estão pensando e sobre as quais não vão falar

Todos nós utilizamos “filtros”, especialmente quando nos comunicamos com aqueles que estão acima de nós na selva hierárquica corporativa (À propósito, me mostre um funcionário que diz ao seu chefe tudo o que pensa e te mostro um funcionário que em breve será despedido).

Tem vezes que uma certa restrição verbal é uma coisa positiva, por outro lado ela acaba impedindo uma compreensão mais ampla do que o funcionário realmente pensa e, mais importante ainda, do que ele precisa.

Aqui seguem 7 coisas que com certeza os funcionários estão pensando, mas sobre as quais quais nunca dirão nada:

1.“Me dê uma tarefa importante e eu vou saber que você me respeita…” Designando uma tarefa chave a um funcionário é um claro sinal de respeito. Quanto mais importante for o projeto e quanto maior o seu impacto, seja o projeto um êxito ou um fracasso, maior o respeito implícito. Mas por que parar por aí?
2.“… mas me dê uma tarefa importante na qual eu tenha que me virar para encontrar a solução e aí sim saberei que você confia em mim.” Como um líder, é natural que diga aos funcionários como executar uma determinada tarefa. Afinal de contas, você sabe o que é necessário alcançar e tem claras idéias em relação a como proceder. Designe um projeto sem essa orientação extensiva, ou mesmo uma descrição do passo a passo, e instantaneamente o funcionário sabe que você não apenas respeita as habilidades dele mas também confia na sua criatividade e julgamento. Sentir-se respeitado é ótimo, agora, sentir-se respeitado e saber que confiam na gente não tem preço.
3.“Na verdade, iria gostar de ficar aqui o resto de minha carreira.” Estatísticas sobre a troca frequente de emprego geralmente recebem um bocado de atenção. Por exemplo, o profissional oriundo da geração baby-boomer tem em média 11 empregos entre 18 e 44 anos. Perdido no meio das estatísiticas está o fato de que a maioria das pessoas não sai por causa da grana e sim por causa da má relação com o chefe. Não assuma que um alto turnover de funcionários é uma realidade no ciclo empregatício. Descubra porque os funcionários querem sair e se aprofunde em tais razões. Funcionários não costumam se interessar em anúncios de emprego a menos que você lhes dê motivos. Poucas pessoas querem a turbulência e o stress referente ao inicio num novo emprego, a não ser que o emprego anterior (e seu chefe) sejam realmente terríveis.
4.“Aprecio que tenha dado uma paradinha para um bate-papo… mas não vê que isto me deixa atrasado?” Especialmente verdadeiro nos ambientes fabris, isto se aplica em todos os lugares: o chefe dá uma paradinha para bater papo, monopoliza o tempo do funcionário e quando vai embora o funcionário tem que correr atras do prejuízo no cronograma. Sem dúvida, os funcionários querem que você converse, mas eles também tem tarefas a cumprir. Em alguns ambientes, é fácil reparar tal situação, especialmente se o trabalho envolve tarefas manuais: é só ajudar enquanto você fala. Não somente o funcionário apreciará o mini-intervalo, mas também o bate-papo vai ser bem menos forçado. Caso contrário, escolha outro momento. No mínimo, nunca interrompa um funcionário ocupado só porque sua agenda diz que é hora de dar o ar de sua graça dando uma volta no ”chão da fábrica”.
5.“Não ligo para sua vida particular…” Falar sobre assuntos que não de trabalho é uma boa forma de estabelecer vínculo, além de ser base para um relacionamento pessoal, mas sobre o que conversar com alguém que você não conhece bem? Muitos chefes acabam naturalmente falando de si mesmos. Péssima escolha. Os funcionários – especialmente os novos – não tem especial interesse nos seus filhos, seus hobbies ou mesmo nos seus planos para as férias. Não se iluda: eles prefeririam muito mais ouvir sobre como estão desempenhando suas funções.
6.“…e posso ver que não se preocupa com a minha vida particular.” Perguntas do tipo “Como está a familia?” ou “Algum plano no final de semana?” ou ainda “E o Corinthians, hein?” são claramente forçadas, ao menos para o funcionário. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata dos funcionários mais antigos. Se ao longo do tempo você não conseguiu conhecer um funcionário bem o suficiente para ter conversas minimamente significativas, não tente agora. Atenha-se à temas relacionados ao trabalho. Pense da seguinte forma: coloque o mesmo esforço em conhecer seus funcionários que você colocaria para conhecer um cliente chave e pode ter certeza que estará bem na fita.
7.“Se importaria de dizer ‘Obrigado’ de vez em quando?” É, eu sei. Funcionários são pagos para realizar um trabalho. O ’obrigado’ vem na forma dos holerites que eles recebem. Pois fique sabendo que esta é uma meia verdade. Encontre razões específicas para agradecer os funcionários por aquilo que fazem. Procure por realizações, não importa o quão pequenas sejam, e expresse sua gratidão. ”Obrigado por ficar um tempinho além do horário ontem”, “Obrigado por descobrir como entregar o pedido à tempo”, “Obrigado por me deixar a par do problema no banco de dados. Se não tivesse me avisado, quem sabe por quanto tempo teríamos convivido com esse erro”. Dizer obrigado é fácil – e é um excelente motivo para iniciar uma conversa.
Em suma:

Sempre e quando estiver envolvido em conversas com funcionários, aplique a regra do 4 por 1, ou seja, se assegure que o funcionário fale quatro vezes mais do que você.
Quando fizer isso, ficará surpreso com o que passará a ouvir – e com os relacionamentos que passará a construir.

Pablo A. Andres